terça-feira, 15 de março de 2011

De volta, em meio a livros, pimentas, tomates, salsinhas etc




Estou de volta, não sei bem por quanto tempo, mas quando sentir necessidade estarei aqui.

Por determinação do meu tutor e dos avaliadores da minha banca, esse blog volta a ser pessoal. Não acham prudente eu ficar divulgando meu trabalho antes da defesa final, afinal a humanidade está aí para se apoderar do nosso trabalho, nossas idéias, nossas fontes, e por ai vai. Portanto de agora em diante ele volta a ser o que sempre foi, mais um blog, possivelmente pouco acessado, mas seguramente querido pelos poucos seguidores. Isso tudo pra dizer que voltei.



Aconteceu de tudo na minha vida nesses últimos 3 anos, quem acompanha sabe. Eu também mudei muito, incrivelmente, isso é sério as vezes acho que não sou eu, mas sou. Não foi fácil, levei muita porrada da vida e ela bate sem pena em quem se atreve. E se tem uma coisa que eu sempre fiz foi me atrever, ponto.
Definitivamente não estou aqui de passagem, mas tive que aprender a lidar com as intempéries no decorrer do período, que ainda não acabou, ainda me falta um ano.
Aprendi a ser menos consumista, a não levar sacolas plásticas pra casa, a separar o lixo seco do orgânico, o que dá um trabalho do carai e no fim vai tudo pro mesmo destino, o caminhão que mistura tudo e seu trabalho foi por água a baixo, disso eu abri mão, no máximo separo as pets, porque vem uma cooperativa buscar. Tenho créditos de carbono, se alguém tiver interessado, estou vendendo. Para meus momentos de reflexão decidi fazer um jardim na minha varanda, nunca achei que poderia menos ainda que teria paciência para isso, mas o fato é que achei ótimo, lindo, é tão bom que agora tenho jardim e horta, o problema é que elas crescem e não tem mais espaço pra multiplicar as mudinhas. As mudas são realmente “mudas”, se são surdas eu não sei, mas costumo falar com elas, são ótimas companheiras e ajudam a controlar a ansiedade, o estresse, e melhoram o humor. Meu marido outro dia disse que nunca mais eu bati portas. E olhe que as portas daqui de casa sofriam barbaridade com minhas alterações de humor.


A horta também me trouxe um problema: Embuás, piolho de cobra, ou seja lá como se chame, tá infestada é uma praga, fazer o que? Google responde. Não tem veneno pra essa praga, das duas uma, ou você cata, que nem piolho, ou você cria seu predador natural: Galinhas. Agora fudeu, transformei a varanda numa selva e vou transformar a casa num galinheiro? A terceira opção seria acabar com as plantinhas mas isso está fora de questão. Sim as galinhas também estão fora de cogitação. Logo, vou virar catadora de piolhos de cobra. Num é lindo? Puro glamour.
Tá bom, vou mês despedindo por aqui que tenho muito o que fazer, a bibliografia está quase toda lida e decupada, só me falta inspiração pra retomar a escrita. De uma coisa eu tenho certeza, essa tese vai ser o grande trabalho da minha vida, minha melhor produção, depois do meu filho, claro.
Então é isso, ficamos por aqui. Nos vemos por aí.

Nenhum comentário: